Armin Meiwes nasceu na cidade de Rotemburgo, Alemanha, no dia 1º de dezembro de 1961.
Uma de suas brincadeiras preferidas era a dissecação de bonecas para depois queimá-las, desde essa época já fantasiava com atos canibais.
Ele sempre viveu com a mãe com quem tinha uma estranha relação. Já adulto, aos 30 anos, ainda tinha de lhe pedir permissão para tudo.
Em uma entrevista, Armin Meiwes afirmou que sua mãe lia a história “João e Maria” para ele, esta que se tornou alvo de seu fascínio. Ele comentou sobre o quanto acha interessante a parte em que a bruxa está para devorar Joãozinho Após o falecimento de sua mãe, Meiwes decidiu explorar seus desejos canibais através da parte obscura e oculta da internet. Armin participou de diversos fóruns sobre o assunto e entrou em contato com mais de 400 pessoas.O objetivo era encontrar alguém que quisesse ser uma refeição. Um dos fóruns encontrados por Armin foi “The Cannibal Cafe”. Armin fez uma publicação dizendo que “procurava uma pessoa forte e robusta entre 18 e 30 anos para ser abatida e consumida”.
Então, após dois anos de busca, ele recebeu a seguinte mensagem: “espero que me ache saboroso.” Assim, decidiu sua vítima: Bernd Jurgen Armando Brandes, um engenheiro de computação.
Em 9 de março de 2001, eles se encontraram na casa de Meiwes para realizar tal proposta. O acontecimento teve início com Armin preparando uma refeição para ambos, composta pelo pênis de Bernd que insistiu que fosse arrancado por mordidas. Ambos usufruíram da refeição, contudo acharam a carne dura e com aspecto emborrachado.
Bernd havia se dopado com álcool e remédios, pediu que fosse decapitado quando estivesse inconsciente. Quando adormeceu, foi decapitado por Armin com facadas no pescoço.
Todo o episódio foi gravado. A carne de Bernd foi guardada no refrigerador e consumida ao longo dos meses seguintes nas refeições de que Armin ingeriu aproximadamente 20 kg de carne humana.
Descreveu algumas de suas reações:” A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne”.
Algum tempo após o crime, o estoque de carne de Meiwes chegava ao fim, logo ele iniciou uma busca por um novo voluntário. Contudo, dessa vez, seus anúncios foram denunciados por um internauta e as autoridades foram acionadas.. As cenas do vídeo eram tão fortes que os policiais que assistiram precisaram passar por acompanhamento psicológico. Armin confessou o crime e disse que ao consumir o corpo dera um sentido à morte, ao invés de simplesmente descartar o cadáver, além de que era um desejo dele e de Bernd.
Assim, poderia devorá-lo para ficarem juntos para sempre, ficou fascinado pelo canibalismo, como uma forma de satisfazer essa obsessão. E encontrou em Bernd o par ideal. Meiwes descreveu a carne humana como parecido com porco, porém mais amarga e forte, considerou um gosto bom.
Ele foi julgado duas vezes, a primeira em 2004 quando foi condenado a oito anos de prisão, e a segunda em 2006, sentenciado à prisão perpétua. Armin pode recorrer à condicional após 15 anos de pena. Meiwes confessou às autoridades sobre o desejo de escrever um livro para que as pessoas não cometam os mesmos erros: “elas deveriam ir para tratamento, para que não cheguem ao ponto que eu cheguei”.
Meiwes tem o desejo de fazer terapia: “eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento”.Ele alega que sua fome canibal foi saciada e que se tornou vegetariano. Além de que passou por um exame psiquiátrico que concluiu que sua alma é muito perturbada, mas que Armin não é louco.
