Agosto

Neste mês estamos retomando os propulsores após as férias de meio de ano, neste momento passamos por incríveis transformações sociais, um professor muito diligente nos alertou que o mês de agosto de 2023 é o último que teremos sem feriados, logo é o mês mais produtivo do segundo semestre.

Com trinta e um dias o mês de agosto foi privilegiado por um imperador romano que desejava se imortalizar nomeando o mês e diferenciando-o com mais um dia.

Mero caso de orgulho e arrogância.

O ser humano é muito suscetível a se entregar a devaneios de poder, e como dizem os sábios antigos, grandes poderes trazem grandes ambições e não há maior ambição do que atingir um plano de realidade ideal.

Porém, a realidade ideal é um conceito subjetivo, cada um tem um universo de conceitos que criam os paradigmas que norteiam os padrões sociais e morais.

Partindo deste pressuposto podemos crer que a realidade se altera pela vontade dos que detém o poder para conduzir os destinos da sociedade.

Uma forma clara de se observar o fenômeno social a que me refiro é através das decisões judiciais que são alcançadas pelo estado que tem a obrigação de pacificar os conflitos quando é provocado.

O pacto social ao qual estamos todos sujeitos é a Lei, que nivela a todos, conforme a carta magna reza no caput do seu artigo 5º “todos são iguais perante a lei…”
Os padrões morais de uma sociedade traçam os limites e perfis de uma realidade a ser forjada com a constante atualização do ordenamento jurídico.

Porém existe um processo legislativo a ser seguido para que as novas leis sejam inclusas no ordenamento legal.

Friso o termo “ordenamento” porque, como tudo no universo, natural ou não, seguem uma hierarquia lógica e sempre que tentam subverter essa regra coisas desagradáveis acontecem.

Por exemplo: quando um
órgão inerte se arvora em agir de ofício subverte a ordem natural das coisas e da lei, e deve ser corrigida a anomalia, pois gera inconsistências jurídica e instabilidade social, econômica, política, trabalhista, sanitária etc.

De forma geral essas anomalias espantam divisas e recursos exteriores que poderiam ser empregados no desenvolvimento público.

Existem leis naturais que não podem ser ignoradas, cito duas que são inevitáveis, a gravidade e as leis do comércio.

A lei da oferta e da procura depende muito da demanda e das formas que as mercadorias sejam adquiridas e distribuídas, o que é diretamente dependente das leis em vigor e a forma que são interpretadas.

Se tomarmos cautelas na escolha de dirigentes e legisladores os juristas irão decidir dentro de padrões morais aceitáveis.

Neste momento só posso encerrar desejando que Deus dê pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.

Fábio Ap. Doll de Moraes, Tenente Coronel da Reserva.

Publicações Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Populares

Últimos Comentários