No mês de setembro falamos sobre a Prevenção ao Suicídio. Mas por que este assunto é tão importante, e por que um mês dedicado a esta temática?
Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama, ou guerras e homicídios. E por qual motivo as pessoas tiram a própria vida?
Não existe um único motivo ou causa pela qual uma pessoa venha dar fim a sua própria vida. No entanto, o que essas pessoas têm em comum, é o vazio que sentem, uma profunda dor e a certeza de que nada mais é possível.
Essas pessoas procuram colocar um ponto final a todo o seu sofrimento, seja uma doença, dificuldade financeira, término de um relacionamento e tantas outras causas, buscando a solução de um problema. E esse número vem crescendo ainda mais entre adolescentes e jovens.
E como é possível diminuir esse número?
É preciso quebrar o tabu e falar sobre o assunto. Muitas vezes, as pessoas que estão próximas, principalmente os pais, até notam que está acontecendo algo diferente, porém tem certo receio em falar sobre o assunto, e muitas vezes preferem negar o que está acontecendo.
Importante estar sempre atentos aos sinais, e ser uma rede de apoio em potencial.
Pessoas que estão pensando em suicídio, apresentam indícios, com falas que
habitualmente não usariam, se isolando, muitas vezes, com demonstrações
excessivas de amor, como se estivessem se despedindo, com textos nas redes sociais.
Essa é uma maneira da pessoa pedir socorro. Ao menor sinal, não encare como frescura ou ache que essa pessoa está querendo chamar a atenção, esteja sempre pronto a ajudar e buscar ajuda!
As escrituras sagradas declaram na carta aos Filipenses, no capítulo 2 e versículo 4 que: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.”
A bíblia nos orienta a estar atentos não só aos nossos interesses, sentimentos e emoções, mas também olhar com cuidado para as pessoas que estão ao
nosso redor, e sempre que necessário dar a devida assistência.
Lívia Sperandio Psicóloga e Ministra de Louvor