Durante audiência pública realizada ontem (31), na Câmara de Suzano, o secretário de Finanças e Orçamento, Itamar Corrêa Viana, apresentou a previsão de orçamento para o ano que vem. De acordo com o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) que estima a receita e fixa a despesa da cidade para 2024, o Executivo terá o orçamento de R$ 1.432.376.724,50.
A audiência foi comandada pelo presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Casa de Leis, Edirlei Junio Reis (PSDB), o professor Edirlei, e contou com presença dos vereadores Artur Takayama (PL); Marcio Malt (PL); Lazario Nazare Pedro (Republicanos), o Lázaro de Jesus; Jaime Siunte (PSDB); Marcos Antonio dos Santos (PTB), o Maizena; Nelson dos Santos (PL), o Nelson do Fadul; e José de Oliveira Lima (PDT), o Zé Oliveira.
No começo da audiência, Viana elogiou as transmissões pelo canal TV Câmara Suzano. Ele disse que a ferramenta para aumentar a transparência das atividades é muito importante. Depois da explicação do projeto, o secretário respondeu os questionamentos dos vereadores.
Takayama perguntou sobre a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Viana disse que ainda não houve o fechamento dos dados do ano e, por isso, ainda não há uma definição real dos valores arrecadados. Márcio Malt quis saber sobre as dívidas da cidade. Segundo o secretário, o valor é de R$ 153 milhões.
O vereador Jaime Siunte perguntou os motivos para a redução dos indicadores econômicos. Viana ressaltou que, com as mudanças no governo estadual e federal, era esperado haver cortes e decisões de ajustes. No entanto, ele afirmou que acredita que haverá ações para o fomento das economias dos municípios.
Enquete
Já o vereador Maizena questionou a enquete eletrônica que foi realizada pela Prefeitura durante o processo de formatação da LOA. Segundo informações divulgadas na audiência, 335 pessoas preencheram o formulário que ficou disponível no site do Executivo para apresentação de sugestões, ideias e opiniões sobre as prioridades para Suzano. O parlamentar alegou que o número de participantes é baixo e que a área da Saúde deveria ter mais indicações. Malt concordou com o Maizena e disse que a administração municipal deveria ter feito melhor divulgação da enquete.