Evento ocorreu em Ribeirão Preto e contou com integrantes da Associação Reduca, entidade parceira da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
O Encontro Estadual das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, realizado em Ribeirão Preto nos dias 25 e 26 de outubro, contou com a participação de representantes de Suzano por meio de integrantes da Associação Reduca, entidade parceira da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social em ações relacionadas a este segmento mediante o Termo de Colaboração nº 016/2022. Na ocasião estiveram presentes a coordenadora Deise Zilda da Silva e a técnica Ioná Samara Scaquetti.
O encontro reuniu profissionais de todo o Estado ligados ao tema para discutir em conjunto propostas para a elaboração do Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil, visando à proteção social das crianças e adolescentes. O foco também são familiares que vivenciam experiências relacionadas ao trabalho infantil, para que possam combater e prevenir essa prática, além de minimizar as vulnerabilidades sociais.
Além de representantes da maioria dos municípios paulistas, entre eles os da Secretaria de Assistência de Ribeirão Preto, integrantes do Tribunal de Justiça de São Paulo, Defensoria Pública, Ministério Público Estadual, Comissão Estadual e do Fórum Estadual de Enfrentamento ao Trabalho Infantil participaram das discussões.
As orientações técnicas buscaram potencializar o resultado das ações estratégicas implementadas nos municípios. Em Suzano, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social têm mobilizado a sociedade para auxiliar neste enfrentamento por meio de campanhas e divulgação do tema, sinalizando os agravos que esta violação pode acarretar.
O chefe da pasta, Geraldo Garippo, afirmou que essa questão se relaciona diretamente com a preservação dos direitos, da formação e da saúde das crianças. “Além de muitas vezes reproduzir o ciclo de pobreza da família, o trabalho infantil prejudica a aprendizagem da criança e a torna vulnerável em diversos aspectos, incluindo a exposição à violência, assédio sexual, esforços físicos intensos e acidentes com máquinas, entre outros. A vivência plena da infância é essencial para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das crianças, impactando diretamente na construção de uma vida adulta saudável”, disse Garippo.
Crédito das fotos: Divulgação/Secop Suzano