InícioPoáPatrulha Maria da Penha atende quase 300 mulheres em Poá

Patrulha Maria da Penha atende quase 300 mulheres em Poá

Em outubro a cidade chegou a 564 medidas protetivas emitidas; As vítimas
são assistidas por equipe especializada da GCM

Mulheres vítimas de violência em Poá podem contar com o atendimento da
Sala Rosa e uma equipe de guardas municipais treinadas para assistir e
proteger as vítimas por meio da Patrulha Maria da Penha. As denúncias e
pedidos de ajuda podem ser feitos pelo telefone 4634-1666 ou pelo
whatsapp 96412-5110.

Hoje 299 mulheres vítimas de violência doméstica são assistidas pela
Patrulha Maria da Penha, com visitas, acompanhamento psicológico e
social e proteção, garantindo o cumprimento das medidas autorizadas pela
Justiça contra o denunciado – muitas vezes ex-parceiro da mulher. Em
outubro os números chegaram a 564 medidas protetivas emitidas pela
Justiça – destas 299 seguem ativas.

“Mantemos contato constante com estas mulheres, através das visitas
presenciais, on line e contato telefônico. Mantemos o suporte para que
elas possam seguir em frente e contamos com a estrutura da rede da
Prefeitura Municipal para isso, por meio da Saúde, da Assistência Social
e da Secretaria da Mulher, grandes parceiros do nosso trabalho contra a
violência doméstica”, conta a coordenadora da Patrulha Maria da Penha em
Poá, Kelly Aparecida Pedro.

Se comparado com o mesmo período do ano passado, os números cresceram
mais de 60%: em outubro de 2022 Poá registrou 332 medidas protetivas. Em
outubro deste ano os números passaram para 564. “Há um ano, do total de
medidas emitidas, 167 estavam ativas – um ano depois passou para 299. Os
números são altos, mas também mostram que as mulheres estão denunciando
mais e procurando seus direitos. Este é o nosso objetivo: levar
informação e garantir atendimento ao maior número possível de mulheres”,
afirma Kelly.

A Sala Rosa é outro equipamento importante para acolher as mulheres
vítimas de violência. Localizado dentro da Delegacia de Poá, o espaço
conta com uma equipe treinada para atender, de forma humanizada e
especializada, as vítimas. “A mulher, que já está em estado fragilizado,
precisa ser acolhida e atendida de forma humanizada. Mais do que isso,
ela precisa ter a convicção de que ali ela receberá orientação e
proteção”, aponta o secretário municipal de Segurança Urbana, Marcos
Xavier.

A coordenadora lembra que a informação é o primeiro passo para detectar
os casos de violência doméstica. “Muitas pessoas acham que configura
violência doméstica apenas a agressão física, mas a Lei Maria da Penha
vai além. É considerado pela legislação brasileira crime de violência
doméstica a agressão verbal, psicológica, patrimonial, física e sexual.
É importante lembrar que relação sexual não consentida pela mulher,
ainda que seja com seu parceiro, é considerada estupro e portanto é
crime”, alerta.

PALESTRAS

Além do atendimento às vítimas, a equipe da Patrulha Maria da Penha
realiza palestras, visando a orientação e capacitação da comunidade.
“Realizamos palestras nas escolas, entidades, empresas, indústrias e
comércio, oferecendo capacitação e orientação para que estas pessoas
possam também identificar os possíveis crimes de violência doméstica e
tomar as medidas cabíveis”, explica Kelly, lembrando que as palestras
são gratuitas e realizadas mediante agendamento com a equipe da GCM de
Poá.

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