Professores abordaram contos, simbologias e características do continente com os estudantes do 3º ano da unidade do Jardim Planalto
Em alusão à semana da Consciência Negra, a Escola Municipal Lídia Lima da Silva, no Jardim Planalto, distrito de Palmeiras, realizou na última quarta-feira (22/11) um evento de valorização e desmistificação da cultura africana para alunos do 3º ano da unidade. Os professores abordaram contos, simbologias e características do continente com os estudantes e depois promoveram um desfile para pais, responsáveis e crianças, com sonorização inspirada em músicas étnicas africanas
As atividades começaram no segundo bimestre deste ano e duraram quatro meses. Com auxílio do corpo docente e de pais e responsáveis, foi possível materializar alguns conteúdos trabalhados com os alunos. No terceiro bimestre as atenções foram voltadas para a África, a fim de desconstruir mitos e levar aos estudantes informações sobre a diversidade e o elo que o Brasil tem com o continente. Os alunos foram ativos nas produções de materiais acerca do conteúdo proposto.
O projeto estudou simbologias dos povos africanos, entre elas a “Bogolan”, uma técnica milenar de pintura de tecido, usando formas geométricas. Foram confeccionadas vestimentas para as crianças inspiradas nesta simbologia. Com as peças prontas, foi realizado o desfile.
“Nos preocupamos em derrubar alguns mitos criados ao longo dos anos e mostrar para as crianças que temos uma ligação muito forte com o povo africano. Acredito que eles e os pais conseguiram entender o recado com nosso projeto”, destacou a professora de artes, Danielle Evangelista Lima, responsável pelo projeto.
“A gente apoia muito essas atividades nas escolas, principalmente em uma semana tão importante do calendário como essa. Parabenizo a escola pela iniciativa de trazer a força da cultura africana para alunos e pais”, afirmou a gestora estratégica da Secretaria de Educação, Renata Priscila.
Por fim, o secretário Leandro Bassini destacou o ganho que os alunos terão com esse projeto. “As crianças vão crescer respeitando culturas diferentes e pessoas de outros locais. Atividades como essa são fundamentais para a integração deles e até para o relacionamento com os amigos, que se torna mais respeitoso”, concluiu.
Crédito das fotos: Divulgação/Secop Suzano