Dezembro chegou com tudo! Muita paz, amor, predisposição para fazer o bem, caridade para os moradores de rua, tolerância para todos os gêneros e gostos, todos esperam este mês abençoado para abrir e esquentar o coração.
Também é uma época, maravilhosamente, tropical. Hoje mesmo ao ir até minha sorveteria preferida, tive a surpresa de saber que não tinham mais picolés para vender, a fábrica não está dando conta da demanda. Sinal de que o comércio está indo muito bem, obrigado.
Mas, e sempre tem um “mas”, depois das festas de fim de ano vem a ressaca de janeiro, com impostos a pagar:IPTU, IPVA, IR, e outros, sem falar dos embutidos, e não estou falando de tender, mortadela e salsichas, estou falando dos impostos embutidos nos consumos, por exemplo o ICMS.
O momento é para se preparar, ser comedido nos gastos e poupar o 13º salário, pois as cargas de impostos tendem a aumentar.
Mudando de assunto, vamos falar um pouco do aniversariante, o pivô de toda a festa, aquele que acabou sendo meio esquecido, trocado pela figura do velhinho barbudo de roupa vermelha.
Jesus filho de Maria, descendente do rei David, já nos primeiros dias de sua vida foi perseguido, tendo que nascer humildemente, e seu bercinho foi uma manjedoura. Isso identifica que o Mestre nasceu e se identificava com os desvalidos.
Pouco se sabe sobre sua infância. Sabemos de uma passagem em que ele se separou de seus pais terrenos quando foram a Jerusalém fazer o senso, e foi encontrado debatendo com os doutores das leis.
Mas voltando ao seu nascimento, esse evento foi anunciado cosmicamente pela passagem de uma estrela que guiou três Reis sábios para encontrar Maria, José e Jesus.
Esses Reis levavam presentes: ouro, incenso e mirra.
Ouro representando a nobreza da alma, incenso representando a elevação espiritual e mirra, o sacrifício que viria a fazer pela humanidade.
Entendo que essa seja, na minha opinião, a melhor explicação para os presentes ofertados ao menino Jesus.
Nesta data tão maravilhosa é o que desejo a todos: ouro, para o sustento e nobreza de propósitos, na forma de prosperidade; incenso, para o apego às coisas espirituais, porque somos um espírito encarnado, ávido de realizações santificantes; e mirra, o conhecimento de nossa limitação pela mortalidade. Somos todos iguais neste ponto: nascemos, vivemos e retornamos ao mundo espiritual, para evoluir, e o conhecimento das nossas fragilidades nos dá a empatia para com os nossos irmãos, desta forma justifico meu modo de pensar, rogando a Deus que hoje e sempre de pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.
Fábio Ap. Doll de Moraes, Tenente Coronel da Reserva.
