Você sabia que o tabagismo segue em queda (17% dos brasileiros) enquanto o “vape com tela” ganha espaço a cada dia.
Somos o 3o país do mundo em tempo de uso de smartphones com aproximadamente 5:28h diárias, traduzindo: A cada semana isso representa mais do que 1 dia e meio olhando para a telado seu celular. (38 horas).
Obviamente que parte disso envolve família e amigos, trabalho ou diversão. A questão é o exagero. Quem nunca teve uma notificação fantasma? É quando você desbloqueia a tela e jura que chegou algo. Só que não. É o cérebro sedento por dopamina.
Se você já se pegou rolando o feed no Facebook ou no Instagram por horas e horas sem objetivo nenhum, saiba que você já foi pego pelo ‘loop de dopamina’, um ciclo vicioso de bem-estar que faz seu cérebro esquecer do mundo, conforme explica a autora Susan Weinschenk.
À medida que você vai recebendo curtidas e lendo comentários em redes sociais, por exemplo, a dopamina vai promovendo uma sensação gostosa de bem-estar. E o tempo vai suavemente passando.
Só tem uma armadilha. O cérebro fica resistente. Se no começo talvez 8 minutos sejam suficientes para liberar dopamina e alcançar essa sensação, eventualmente serão necessários 15 minutos. E assim vamos aumentando o tempo de tela.
O volume gigantesco de estímulos produzidos por gadgets está relacionado com deterioração da memória, dificuldade de peneirar informações inúteis, aumento nas taxas de ansiedade e estresse.
Em testes, acadêmicos constataram que as pessoas também apresentam dificuldade em memorizar dados simples, como letras que se repetiam. Nosso cérebro se torna ”sedento pela irrelevância”. Viramos zumbis tecnológicos.
Vale refletir sobre o tema.
Cartoon do Caco galhardo
Fonte: Tilt e meu parceiro Artgur Igreja
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