Neste mês de março comemorarmos o dia internacional da mulher, esse ser incrível feito à imagem e semelhança de Deus.
O poder criador e criativo da mente feminina tem o condão de transformar qualquer lágrima em sorriso.
O gênero é só um detalhe, da grandiosidade que representam, hoje não podemos mais nos prender a somente escolhas.
O universo se renova a cada instante. Quando olhamos para o céu não vemos mais o que está lá, mas o que já foi um dia, e aí eu digo que o ser humano também não é o mesmo da criação. Evoluiu e transformou-se, mas o amor que emana das mulheres sempre foi a mola propulsora da evolução.
Elas foram menosprezadas, massacradas, discriminadas relevadas a um segundo plano na história da humanidade. Foram queimadas como bruxas, hereges, queimadas dentro de fábricas (aliás, esse é o marco que criou o dia internacional das mulheres).
Aos poucos e pelas beiradas, como se come um mingau fervente, foram conquistando seu espaço. No ocidente em especial, temos grandes nomes, mulheres que atravessaram o oceano em pequenos aviões, mulheres que governaram a maior potência bélica do mundo por décadas, mantendo a paz mundial, mulheres que governaram no oriente médio, uma potência ameaçada por todos os países vizinhos.
Citei três das que eu admiro externamente do nosso País e seria injusto elencar todas da atualidade, todas são heroínas.
No Brasil foi criada a lei 11.340 de 08 de agosto de 2006, apelidada de Lei Maria da Penha.
Essa lei tem significado uma evolução no direito das mulheres contra a violência familiar e doméstica.
Há muitos ataques sobre o “nome” que deram à Lei, a fim de desmoralizar e retroagir nos direitos que essa lei trouxe para as mulheres e familias vitimas de violência, principalmente doméstica, mas eu não sou o juiz dessa causa. O importante é a proteção que deve garantir.
A violência contra a mulher não acabou, e não é só com leis e polícia que se resolve. É com respeito, reconhecimento, valorização, e isso vem do berço, das famílias estruturadas, com fortes valores morais, cisgênero ou não, respeito cabe em qualquer lugar.
Antigamente podia se dizer que respeito é bom e preserva os dentes, mas hoje acho meio exagerado e é “politicamente incorreto”. Mas o respeito é a única forma de se consertar a sociedade, sem perda de dentes.
Respeito não é submissão, respeito não é anulação de si mesmo, respeito é reconhecer o que o outro tem de melhor, respeito é valorizar-se a si mesmo sem depreciar o próximo.
Neste mês que comemoramos as vitórias femininas, temos que por a mão na consciência e ver os desníveis sociais que ainda existem, e lutar ainda mais para aplainá-los.
Que Deus dê pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.
FÁBIO APARECIDO DOLL DE MORAES FILHO, IRMÃO, ESPOSO E AMIGO DE GRANDES MULHERES
Fábio Ap. Doll de Moraes, Tenente Coronel da Reserva.