O bom gosto gastronômico remete a ambientes gourmet de alto luxo. Todo aparato remonta preço compatível com a extravagância. Não é para menos. Produtos de custo alto, profissionais de elevado padrão, ambiente agradável, muitas vezes temático. Algo que cativa gostos mais exigentes.
Restaurantes, cantinas e afins com atendimento de excelência que faz o consumidor sentir-se, por poucos minutos, da alta aristocracia. No degustar da iguaria, violinistas e menestréis homenageiam os nobres frequentadores. Garçons que ostentam elevado padrão de atendimento, trajados ao luxo de maior estilo.
A arte une-se à nutrição, quando a xícara recebe a bebida láctea com a saborosa espuma, que gera atração ao ser nela impressa figuras de rostos famosos (cafeteiras impressoras, quem diria). O pesar em desmantelar o desenho confeccionado perde para a vontade de saborear o precioso cappuccino/arte.
Em meio ao deleite de iguarias de alto luxo ( e preço), com todo respeito aos apreciadores, dos quais entendo o refinado gosto, vejo-me em patamar diverso. Não apenas à guisa da economia, mas nos valores (que não são preços). Tomar um saboroso café com singelo pão de queijo ou um pão na chapa, em ambiente simples e acolhedor, na companhia de amigos queridos, retrata um luxo do qual não troco por nenhum ambiente pomposo. O fortalecimento dos laços amistosos através do desjejum, em singelo ambiente é pedra preciosa. O preço é baixo, mas o valor é ouro! Um simples cafezinho em copo americano acompanhado de saboroso repasto matinal, ao lado de pessoas que nos fazem bem é extasiante!
Recobramos as energias fisiológicas ante a bela refeição e renovamos as energias mentais, com as prosas descontraídas que somente brotam na tertúlia. Somos ricos e não percebemos!
André Luiz Costa de Melo Escrivão de PolÍcia- 1º DP de Suzano