Um juiz canadense decidiu que um homem acusado de capitar e praticar canibalismo com um passageiro que estava em um ônibus não pode ser responsabilizado criminalmente pelo crime, pelo fato de ser doente mental.
Com a decisão, o imigrante chinês Vince Li vai ser enviado a um instituto de tratamento de doenças mentais, em vez de ser preso.
Li esfaqueou Tim McLean, que tinha 22 anos, dezenas de vezes e cortou sua cabeça, durante uma viagem noturna de ônibus na rodovia TransCanadá.
Enquanto ele cometia o crime, os demais passageiros do ônibus fugiram.
Depois de cometer o crime, ele ainda tentou fugir, mas foi capturado. Ele pediu desculpas aos policiais e implorou para ser morto.
O juiz John Scurfield disse que o ataque foi bárbaro, mas que sugeriu fortemente a existência de uma desordem mental. Segundo Scurfield, Li não considera que as ações que cometeu são moralmente erradas.
Tanto a acusação como a defesa argumentaram que Li não pode ser responsabilizado porque tem esquizofrenia e acreditava que Deus queria que ele matasse McLean porque, segundo ele, “o jovem homem era mau”.
O estado de saúde mental de Li vai ser avaliado atualmente para determinar quando ele pode ser libertado.
A família de McLean não concordou com a decisão. A mãe da vítima, Carol de Delley, disse que a avaliação “é ridícula” e que Li deveria ser mantido preso até o fim de sua vida. Ela promete lutar para modificar a legislação.