Os cabelos desbotados pela ação do tempo e as linhas de expressão características, indicam vasta experiência no educandário da vida. A força é mitigada, a disposição reduzida, o sono surge precoce. A fase senil demonstra vitória nas muitas estações percorridas.
Os “experientes” sofrem o desdém de muitos jovens, que nãos lhes dispõe paciência. O campo de trabalho não oferta oportunidades. Quantas vezes as opiniões expostas pelos vividos são refutadas, sob alegações de estarem desatualizadas! Ledo engano…
Os sentidos podem ser reduzidos, como a visão, a força, a disposição. Mas há uma bagagem oculta outorgada apenas àqueles que percorreram muitas fases e gerações: a experiência.
Os caminhos percorridos pelas veredas da rotina incutem naqueles que gozam da maturidade a sabedoria, da qual podem auxiliar muitos jovens nas dificuldades. Se por um lado a disposição orgânica é reduzida, a sapiência é ampliada. A experiência faz com que se tracem estratégias para resolver melhor contendas, poupando energia, afinal, aquele problema que os jovens se deparam pela primeira vez, para os veteranos é algo corriqueiro. Lembremos dos grandes mestres do oriente. São respeitados pela compreensão face o mundo, seus conselhos são respeitados e valorados.
No mundo há espaço para todos. Os jovens, o maduro, o experiente. Ainda que o último tenha dificuldade no campo tecnológico, esbanja tesouros interiores (conhecimento). Por isso deve-se respeitar a geração senil, que sempre tem muito nos ensinar. Suas recomendações, incutidas de sabedoria e do amor, nos agrega de forma positiva sempre. Avôs e Avós, respeitem enquanto existirem e aproveitem tudo que eles tem a nos ensinar.
Lembrando que um dia seremos idosos e nossa longevidade será arcabouço de muitas gerações. O respeito que os longevos de hoje anseiam, será o mesmo que nós, num futuro próximo desejaremos. Vamos lembrar sempre da paciência dos avós ante a nossa geração. Sejamos empáticos e disseminadores de gratidão.
André Luiz Costa de Melo Escrivão de PolÍcia- 1º DP de Suzano
