Alunas puderam formular perguntas e tirar dúvidas sobre os tipos de violência que a mulher pode ser vítima.
A GCM (Guarda Civil Municipal) de Ribeirão Pires realizou roda de bate-papo com estudantes do colégio Gran Leone sobre como funciona a Lei Maria da Penha e como detectar quais são os tipos de violência que a mulher pode ser vítima em um relacionamento abusivo. O encontro ocorreu na sede da corporação, na tarde desta terça-feira (4).
A reunião ocorreu após pedido de alunas do colégio, que se interessaram em obter mais informações sobre a lei. O bate-papo servirá para que as estudantes realizem trabalhos escolares abordando a temática, o que amplia a conscientização do assunto.
“Esse elo com a sociedade civil é muito importante. Na dinâmica, respondemos as questões levantadas pelas alunas e acredito que dessa forma elucidamos as dúvidas. O interessante é que, como isso vai virar trabalho de escola, as informações acabam ressoando e atingindo outras pessoas”, declarou a comandante da GCM da Estância, Neide Aparecida, que coordenou o encontro.
Durante a conversa, uma das estudantes questionou, por exemplo, o que seria violência patrimonial, um dos tipos de abuso que a mulher pode sofrer. A comandante explicou que é quando o companheiro acaba por controlar as finanças da mulher, controlando o dinheiro, os cartões e tudo que for relacionado a questões financeiras que estão no nome da vítima.
“Já atendemos casos em que a mulher disse que o namorado controlava o dinheiro que ela ganhava. Ele não a deixava comprar nada. A casa foi totalmente mobiliada por ela. Esse é um exemplo típico de violência patrimonial”, explicou a comandante. Prestando muita atenção, as estudantes anotavam palavra por palavra, entendendo que o assunto é sério.
“Muito importante a GCM de Ribeirão Pires ter nos recebido e tratado de assunto tão delicado como esse. Em um outro trabalho de escola, as estudantes já estiveram na sede da Guarda, onde se interessaram pelo assunto da violência contra a mulher e sua relevância. Foi quando decidiram retornar para se aprofundar nesta questão”, disse a professora do Gran Leone, Andrea Correia de Oliveira Lima, que leciona biologia.