A batalha para perder peso não é tão simples quanto parece. Muitas vezes, mesmo seguindo uma alimentação saudável, ingerindo menos calorias e praticando exercícios físicos, os números na balança tendem a permanecer os mesmos. Isso ocorre pois o emagrecimento também depende de outros diferentes fatores para acontecer efetivamente.
- Estresse e ansiedade
De acordo com Daniela Zuin, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, o estresse crônico pode levar ao ganho de peso devido ao aumento do cortisol, que pode provocar o acúmulo de gordura abdominal. Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, além da prática de atividades físicas e acompanhamento psicoterapêutico são práticas que podem ajudar no manejo do estresse. Saiba mais: Quando se preocupar com o estresse excessivo? - Dormir mal
Dormir mal influência na produção dos hormônios leptina e grelina, que podem influenciar no ganho de peso. Isso porque as substâncias provocam a sensação de sensação de fome e saciedade, o que gera aumento do apetite e, consequentemente, da ingestão alimentar. - Desequilíbrio hormonal
Alterações hormonais podem provocar o ganho de peso ou dificultar a perda de gordura. “Problemas como hipotireoidismo, resistência à insulina ou desequilíbrios nos hormônios sexuais podem dificultar a perda de peso. É importante fazer exames regulares e tratar qualquer condição subjacente”, aconselha Zuin. - Envelhecimento
Com o avanço da idade, perder peso pode se tornar um processo mais difícil, já que o metabolismo começa a desacelerar. “Além disso, ocorrem mudanças significativas nos níveis hormonais com a idade. Nas mulheres, a menopausa reduz os níveis de estrogênio, levando ao ganho de peso, especialmente, na região abdominal. Nos homens, a queda de testosterona também pode contribuir para o aumento de peso”, aponta a nutricionista. - Saúde intestinal
A saúde intestinal também é um fator que pode influenciar na perda de peso, já que está diretamente relacionado a digestão dos alimentos que consumimos. Segundo Daniela, um desequilíbrio na flora intestinal, chamado disbiose, pode prejudicar o emagrecimento.
“Quando há disbiose, a absorção de nutrientes pode ser comprometida, levando a deficiências nutricionais e ao aumento da fome, o que pode dificultar a perda de peso. Além disso, a disbiose pode levar a um aumento da inflamação no corpo. A inflamação crônica está associada ao ganho de peso e à dificuldade em perdê-lo, pois pode afetar a regulação dos hormônios da fome e do metabolismo”, informa a especialista.