Técnica chamada percutânea leva anestesia local e o paciente tem alta médica no mesmo dia. Para além dos benefícios estéticos, as dores causadas pela deformidade desaparecem
Nada melhor do que poder escolher um sapato sem preocupação ou andar sem dor. Quem tem joanete, porém, sabe que isso pode ser bem mais complicado. Joanete é uma deformidade do hálux valgo, uma saliência óssea que provoca dor e afeta a anatomia dos pés. O Imot, em Mogi das Cruzes, oferece uma cirurgia chamada percutânea, que acaba de vez com o problema. O paciente recebe anestesia local e tem alta no mesmo dia do procedimento.
O médico ortopedista do Imot e membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia de Tornozelo e Pé (ABTPE), Diego Braga, é pioneiro na técnica no Alto Tietê. Ele explica que não há nenhum tratamento que possa corrigir o joanete a não ser por uma interferência cirúrgica.
Diferentemente da técnica convencional, em que é realizada uma grande abertura, a cirurgia percutânea é menos invasiva. São feitas pequenas incisões e as cicatrizes ficam imperceptíveis. As vantagens desse procedimento são: menor trauma dos tecidos; menos dor no pós-operatório, pouco inchaço e rápida recuperação.
Há vários graus do joanete, que vão desde o leve até o grave. No entanto, o problema pode acarretar aparecimento de calos, dedos em garra e até deformidade nos pés. Para desenvolver esse quadro são vários fatores.
De acordo com o médico, entre os principais estão a hereditariedade, a anatomia do pé e o uso de calçados de bico fino. Não por acaso, a cada 15 pacientes, somente um é homem.
“A gente sabe da preferência das mulheres pelos sapatos de bico fino, mas eles não têm uma anatomia favorável para os pés e seu uso pode, sim, resultar ou agravar o aparecimento do joanete”, disse Braga.
O ortopedista descreve o procedimento como rápido e de fácil recuperação e é indicado para qualquer pessoa que tenha joanete:
“Quando a cirurgia é feita da forma adequada, o joanete não retorna. O paciente tem alta no mesmo dia, já sai andando e pode retomar as atividades”, afirmou.
Prova disso é a maratonista Bruna Daniele Silva, de 42 anos. Ela sofria com joanetes nos dois pés e foi procurar ajuda médica para resolver o problema e voltar à rotina das corridas. Com cerca de 2 meses ela já estava de volta às pistas.
“A minha dor começou a se acentuar há 3 anos. O pior era durante o trabalho e quando queria sair, pois os sapatos me incomodavam. Para mim, foi maravilhoso. A recuperação não foi dolorosa e eu recomendo para todos”, disse Bruna.
Sobre o Imot
Fundado em 1976, o Imot é um dos maiores institutos especializados em ortopedia e traumatologia do Brasil, com pronto atendimento diariamente na unidade de Mogi das Cruzes, consultas, fisioterapia, hidroterapia e diversos tratamentos especializados, além da Imot Care, com cuidados inter e multidisciplinares, e o Imot MovSaúde, com serviços exclusivos e inovadores.
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