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Cuidados importantes com animais de estimação diabético

Assim como os humanos, os animais de estimação também podem ter diabetes. De acordo com dados do Programa de Cuidados ao Paciente Crônico da Petlove, 11% dos pets participantes, que possuem doenças crônicas, vivem com diabetes, uma enfermidade perigosa capaz de, em níveis avançados, acarretar cegueira súbita em cães e perda de peso lenta em felinos.As mais comuns são obesidade e sedentarismo, mas não podemos ignorar a predisposição genética e o uso de corticoides, que podem acarretar a doença”, diz a especialista.
Para identificar os sintomas da doença, é preciso que os tutores estejam atentos aos animais, pois alguns sinais podem passar despercebidos.

Entre eles, estão:
Sede excessiva;
Aumento do apetite;
Perda de peso;
Aumento da urina pela casa;
Acúmulo de formigas ao redor do xixi
“O principal objetivo do tratamento é a diminuição da sintomatologia clínica por meio de um controle diário e contínuo da doença”, pontua a veterinária.
Para cuidar de pets diabéticos, deve-se manter uma rotina com dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, além de outras recomendações veterinárias. Joana Portin oferece algumas dicas que podem ajudar no cotidiano:

  1. Alimentação adequada
    Existem rações específicas no mercado para animais diabéticos, ricas em fibras e ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue. Além disso, uma dieta alimentar deve ser indicada por um médico-veterinário, como o endocrinologista e o nutrólogo, e normalmente inclui alimentos com até 30% de carboidratos ricos em fibras.
    Segundo ela, também é essencial não oferecer alimentos humanos aos bichinhos diabéticos. “É sempre importante lembrar que animais diabéticos não devem consumir de maneira alguma doces, chocolates, petiscos não dietéticos e outros alimentos como pães, arroz e frutas com alto teor de açúcar natural”, alerta.
  2. Atividade física e rotina
    A atividade física deve estar alinhada com a dieta e a rotina de um animal diabético. “Essa prática é essencial para o controle da glicemia é importante que o tutor mantenha o animal hidratado, para evitar desidratação e oscilações nos níveis de açúcar no sangue e garantir o bem-estar geral do pet”, complementa a médica-veterinária.
  3. Seringas de insulina e castração.
    As doses de insulina no tratamento de pets diabéticos são diárias, assim como com os seres humanos. Porém, é importante ressaltar que a quantidade precisa ser prescrita exclusivamente por médicos-veterinários, que vão avaliar individualmente o caso. “No caso das fêmeas, a castração é altamente recomendada. Isso porque ela pode evitar que os hormônios interfiram na ação da insulina”, finaliza Joana Portin.
    Por Gustavo Mattos
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