InícioMapa do TesouroDamasio quer reforçar o combate à violência doméstica no Alto Tietê

Damasio quer reforçar o combate à violência doméstica no Alto Tietê

O deputado se reuniu ontem com a delegada titular das DDMs de Suzano e Mogi das Cruzes, Silmara Marcelino, para verificar as principais necessidades do setor

Espaços mais adequados, equipe e estrutura de trabalho. Estas são as principais demandas que o deputado Marcos Damasio apresentará no projeto de Lei Orçamentária 2025 para o avanço no combate à violência doméstica no Alto Tietê. Para conhecer de perto a realidade regional, ele se reuniu com a delegada titular das Delegacias de Defesa da Mulher de Suzano e Mogi das Cruzes, Silmara Marcelino.

Hoje Mogi conta com a uma unidade de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, funcionando de segunda a sexta, em horário comercial. Para garantir suporte nas demandas após este horário, desde março uma sala funciona exclusivamente para as mulheres no Centro de Atendimento Judiciário. “Apesar de todo o empenho e dedicação da delegada e sua equipe, o trabalho ainda carece de melhorias. Visitamos a sede da DDM e é necessário a reforma e adaptação dos espaços para garantir um atendimento mais humanizado e reservado para as vítimas. Vamos lutar por isso”, adiantou o deputado.

Reivindicar mais equipamentos e profissionais que atendam os casos de crimes contra mulheres é outra demanda urgente. “Sabemos da necessidade da contratação de mais psicólogos para oferecer um suporte emocional para as vítimas e seus familiares, além de uma estrutura de trabalho que garanta condições de êxito nas ocorrências registradas. Vamos inserir todas essas demandas na Lei Orçamentária Estadual, garantindo recursos para que o Governo do Estado amplie os investimentos e esforços na proteção da mulher e defesa das famílias paulistas”, reforçou.

Segundo informações repassadas pela Dra Silmara, somente nos três últimos meses (agosto a outubro), mais de 700 boletins de ocorrências foram registrados na unidade de Mogi das Cruzes, entre registros on line e presenciais. Além disso, mais de 500 medidas protetivas foram expedidas no mesmo período. “Os números são alarmantes. É preciso garantir condições para que a mulher se sinta cada vez mais segura para procurar os órgãos competentes, denunciar, conseguir sair deste ciclo de violência e retomar a sua vida. Vamos trabalhar pra isso”, garantiu. 

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