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Saúde inicia acompanhamento especial para pacientes com arboviroses

Postos realizam avaliação e acompanhamento para casos mais leves e RUE conduz os casos graves para internação; sistema estadual poderá ser acionado

A Secretaria Municipal de Saúde iniciou neste mês um novo protocolo de cuidado para pacientes com arboviroses que apresentam sintomas leves, moderados e agudos de dengue, zika, chikungunya, oropouche e febre amarela. A medida foi adotada em função da possibilidade de piora dos quadros em alguns casos, especialmente a partir do 5º dia do surgimento dos sintomas.

Nos casos mais leves, é recomendado pela Atenção Básica o retorno aos postos da rede municipal, dentro desse período, para que seja realizada uma nova avaliação. Os casos moderados e graves ficam sob os cuidados da Rede de Urgência e Emergência (RUE), onde os pacientes podem permanecer em observação, sendo direcionados, em caso de necessidade, para uma unidade hospitalar de referência, via Sistema de Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).

O protocolo orientado pelo Ministério da Saúde, referente ao acompanhamento de pacientes com arboviroses, define como aqueles que precisam de cuidados especiais os que apresentam febre no período de dois a sete dias, associada a um dos seguintes sintomas: náuseas, vômitos, exantema (erupção cutânea), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), cefaleia, dor retro-orbital, petéquias (manchas vermelhas) e leucopenia (diminuição da taxa de leucócitos).

A classificação de risco que foi estabelecida para definir o tipo de cuidado a ser ofertado, assim como a unidade a ser indicada, obedece a quatro categorias relacionadas aos sintomas. Para o grupo A, em que não há sinais de alarme e nem de sangramento, o acompanhamento é feito nos postos da rede municipal, ao contrário dos outros grupos, em que a assistência já passa a ser oferecida pela RUE.

O grupo B contempla pacientes com presença de sangramento e o grupo C abarca aqueles com dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hemorragias importantes, sonolência, diminuição da diurese, queda abrupta de plaquetas e desconforto respiratório. Já o grupo D reúne os pacientes que apresentam os chamados “sinais de choque”, com extremidades frias, além de desconforto respiratório e disfunção grave de órgãos.

O secretário Diego Ferreira ressaltou que a pasta já tem se precavido para ter um controle rígido dos casos. “Começamos a registrar o aumento do índice pluviométrico nas últimas semanas, o que provoca maior circulação dos transmissores dessas doenças. Por isso, queremos reforçar nossa rede de cuidado, com procedimentos específicos e um acompanhamento dos casos suspeitos, para zelar pela saúde da nossa população”, destacou.

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