segunda-feira, março 31, 2025
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Amor de Carnaval dá certo?

A psicóloga Renata de Azevedo, especialista em Terapia de Casal e coach de relacionamento, conta como saber se o relacionamento tem futuro e o que fazer para driblar a distância


Amor de Carnaval tem futuro? Muitos casais estão aí para provar que sim! Thais Fersoza e Michel Teló, por exemplo, se conheceram em pleno sambódromo do Rio de Janeiro em 2012 e estão juntos até hoje. Já Tiago Abravanel se apaixonou pelo produtor cultural Fernando Poli em um trio elétrico em Salvador. Juntos há cinco anos, ele irão oficializar a união em outubro.


Mas, claro, como em todo relacionamento, não são as circunstâncias em que tudo começou que irá definir quanto tempo irá durar. Se apaixonou no Carnaval? A primeira coisa a fazer é saber se o outro sente e quer o mesmo que você.


“Primeiro de tudo é importante os dois conversarem e estarem alinhados. Às vezes um dos dois quer muito e fica criando expectativa e o outro pode não estar na mesma vibe”, explica a psicóloga Renata de Azevedo, especialista em Terapia de Casal e coach de relacionamento. “Muita gente deixa de conversar por medo da resposta do outro, e prefere criar as coisas na sua cabeça.

É importante as coisas estarem muito claras, ter uma conversa objetiva para saber se os dois querem o mesmo. Parece uma coisa muito óbvia, mas não é”, afirma.


Se a resposta não for bem o que você esperava, é melhor interromper a relação ali mesmo e o jeito é seguir em frente – sem a sensação de “tempo perdido”. “Não pense que o Carnaval não valeu a pena se você não conheceu o grande amor da sua vida”, recomenda Renata. “Pode ter sido só um momento pra você se divertir com os amigos, conhecer pessoas legais e ter mais experiências, mais histórias de vida.

Não invalide os momentos bons que você teve por causa disso”.
Agora, caso os dois estejam na mesma sintonia e queiram levar o relacionamento adiante, é preciso boa dose de confiança, sobretudo se seu par for de outra cidade. “A confiança é a base de qualquer relacionamento, principalmente um à distância. É legal combinar quando um vai, quando o outro vai.

Se for possível, ter sempre um equilíbrio para um não ficar achando que só ele está fazendo muito e o outro não está fazendo nada”, explica a psicóloga.


Fazer com que cada um se sinta parte da rotina do outro também ajuda a relação a ter vida longa. “Os dois se falarem com frequência, contando da sua vida um para o outro para que um faça o outro participar da sua vida e máximo possível, mesmo que não esteja presente no dia a dia. E é importante ter essa confiança pra não ficar uma relação baseada no ciúme.

Com a distância isso pode dar margem para a pessoa fantasiar um monte de coisa e isso não é saudável para a relação”.

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