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CCMI completa oito anos com recorde de atendimentos e mais de 6 mil participações

Espaço essencial para acolhimento e capacitação da população com mais de 55 anos em Suzano superou, só no primeiro trimestre, os números registrados em anos anteriores

O Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI) Maria Picoletti comemora neste domingo (27/04) oito anos de atuação em Suzano, se consolidando como um dos principais espaços públicos voltados ao bem-estar e à valorização da população com mais de 55 anos. 

Desde sua fundação, em 2017, o equipamento vem promovendo inclusão, capacitação e acolhimento por meio de uma programação diversificada que contempla cursos, oficinas, palestras, workshops e eventos culturais. O espaço já acumula mais de 6 mil participações em atividades ao longo de sua trajetória, demonstrando sua importância para a cidade.

Idealizado e entregue pelo ex-prefeito Rodrigo Ashiuchi e pela ex-primeira-dama Larissa Ashiuchi, o CCMI foi criado com o objetivo de proporcionar uma vida mais ativa, digna e saudável a esse público. Localizado na rua Benjamin Constant, 1.375, na região central, o espaço oferece um ambiente seguro, acessível e afetuoso para os participantes, incentivando o aprendizado contínuo, a convivência e o fortalecimento de vínculos sociais. Ao longo dos anos, o espaço se transformou em um verdadeiro ponto de encontro e de troca de experiências para os suzanenses da terceira idade.

A dirigente do CCMI, a primeira-dama Déborah Raffoul Ishi, celebra a data destacando o impacto positivo do centro na vida dos participantes. “O CCMI completa oito anos de existência na cidade e, mais do que isso, completa oito anos de transformação social. É um orgulho enorme fazer parte desse trabalho que proporciona bem-estar, conhecimento e conexão para os nossos idosos”, afirmou. A fala de Déborah sintetiza o sentimento da equipe que atua diariamente no espaço e reflete o reconhecimento dos próprios idosos que frequentam o local.

Os números de atendimentos reforçam o alcance das ações do CCMI. Em 2017, primeiro ano de funcionamento, o centro recebeu 1.060 participações em suas atividades. Em 2018, foram 950 participantes, enquanto em 2019 esse número subiu para 1.273. No entanto, com o início da pandemia de coronavírus (Covid-19), em 2020, houve uma queda para 161 atendimentos registrados. Em 2021, por conta das medidas sanitárias, as atividades presenciais foram suspensas. A retomada gradual começou no ano seguinte, com 298 participações, seguidas por 636 em 2023 e 400 em 2024. No primeiro trimestre de 2025, o número de atendimentos já alcançou 1.308, superando todos os anos anteriores e indicando uma retomada robusta do interesse pelas atividades do centro.

O leque de ações oferecidas é variado e busca atender diferentes interesses e necessidades dos participantes. Entre as capacitações ofertadas estão cursos de Alfabetização, Violão, Crochê e Bordado, além de atividades contínuas como tricô, dança de salão, dança flashback, dança sênior, coral, dama e xadrez, pedraria e karaokê japonês. Também foram implantadas recentemente novas atividades como curso de Teatro, de Pilates, de Alongamento, de Defesa Pessoal e de aplicação de Reiki, ampliando ainda mais o cuidado com a saúde física e mental dos frequentadores.

Além das atividades educacionais e recreativas, o CCMI também desenvolve ações voltadas à promoção da saúde integral. O cuidado com o bem-estar físico e emocional sempre foi uma das prioridades da gestão do espaço, que conta com parcerias estratégicas para garantir a assistência adequada a esse público.

Durante os períodos mais críticos da pandemia, a equipe buscou alternativas para manter os vínculos com os idosos. Foram entregues materiais para atividades em casa, além do envio de vídeos com orientações de exercícios físicos e dinâmicas de lazer. Também foram realizadas ações solidárias como a confecção de mantas por voluntários para o Fundo Social de Solidariedade. Essas iniciativas reforçaram o compromisso do centro com o acolhimento e a humanização do atendimento, mesmo diante das adversidades.

A expectativa para os próximos meses é ampliar ainda mais o alcance das atividades e consolidar novos projetos. Só com os números registrados neste primeiro trimestre, o equipamento já bateu o recorde de atendimentos em comparação com todos os anos anteriores. Déborah reforçou que o segredo do sucesso do centro está na escuta ativa e na adaptação constante às necessidades dos participantes. “A gente aprende muito com eles. Ouvir os idosos, entender seus anseios e adaptar os projetos de acordo com o que eles desejam é fundamental para que o CCMI continue sendo esse espaço tão vivo e cheio de propósito”, afirmou.

O prefeito Pedro Ishi fez questão de reconhecer o trabalho iniciado na gestão anterior e destacou a importância da iniciativa para a cidade. “Quero parabenizar o nosso sempre prefeito e nossa sempre primeira-dama, Rodrigo e Larissa Ashiuchi, pela visão e dedicação que tiveram com os idosos. Esse equipamento é, sem dúvida, um exemplo de como podemos transformar a vida dos nossos cidadãos mais velhos, proporcionando para eles não apenas bem-estar, mas, também, dignidade, inclusão e aprendizado contínuo. O trabalho realizado por ambos é um legado que seguimos com orgulho, e é emocionante ver o impacto positivo que o CCMI continua a ter em nossa cidade, superando a cada ano os desafios e ampliando sua contribuição à população de Suzano”, concluiu o chefe do Poder Executivo municipal.

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