Simpósio reunirá cerca de 200 pessoas em Mogi das Cruzes
A busca por uma gestão mais eficiente e assertiva é a meta do Simpósio de Saúde do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (CONDEMAT) – SISAC, que em sua segunda edição trará o intercâmbio de experiências municipais bem-sucedidas no SUS no tema “Vivendo a Vida”. O encontro ocorre nesta sexta-feira (1), em Mogi das Cruzes, e reunirá cerca de 200 pessoas entre gestores e profissionais de saúde.
A expertise das Secretarias Municipais de Saúde das cidades integrantes do CONDEMAT é a grande protagonista do SISAC, com diversas ações inéditas que são desenvolvidas com foco em um atendimento mais qualificado e próximo da população.
Nesta edição, 24 trabalhos foram inscritos pelos municípios, dos quais 11 serão apresentados durante o SISAC e concorrerão a premiações. Todas as experiências foram analisadas e selecionadas pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP).
A tecnologia tem grande espaço nas ações criadas pelas cidades, incluindo a aplicação de sistemas para identificar os gargalos e otimizar os recursos das unidades de saúde, como a iniciativa de Ferraz de Vasconcelos que criou uma ferramenta para gerenciar e agilizar o acesso dos munícipes às vagas médicas. Já Mogi das Cruzes apresenta a implantação do projeto de telemedicina para laudos de Eletrocardiograma (ECG) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Guararema mostra o canal que consegue monitorar a saúde das crianças da cidade, além de outras tantas ações que se beneficiam dos recursos inteligentes.
A identificação das necessidades geradas pela gestão no dia a dia das unidades de saúde é a semente para que as equipes consigam encontrar soluções para os desafios, como o da Saúde Mental que afeta vários níveis de atendimentos e setores. Santa Isabel traz a experiência de implantação de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) enquanto Suzano mostra a criação de bonecas de pano como forma de terapia para adolescentes e idosas.
Na saúde a porta de entrada para os serviços se concentra, principalmente na Atenção Básica, como as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs), por isso as estruturas são um grande laboratório de ações que auxiliam no aprimoramento dos atendimentos e de experiências que podem ser exportadas para outros locais.
Em Mairiporã o trabalho é de identificação, tratamento e controle de sífilis congênita, enquanto Salesópolis atuou para ampliar as informações sobre saúde junto às crianças e aos idosos. Por outro lado, Santa Branca implementou um programa para estimular a conversa de temas ligados à saúde nas escolas. Já Arujá incluiu as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) nos atendimentos aos pacientes com feridas de difícil cicatrização.
Ainda na atenção primária, vem de Itaquaquecetuba o trabalho com foco na democratização do acesso à saúde bucal e Guarulhos traz a ação que leva cuidados aos indígenas. Em cada trabalho está presente a diversidade e capilaridade promovida pelo simpósio.
O SISAC é possível por meio de parcerias da Unisa e Eniac, além dos apoios do COSEMS/SP, Sincomércio, DTO, Caixa, Murc, e as parcerias da Sinfônica de Mogi das Cruzes e Fundo Social de Solidariedade de Arujá.