Centro de Atenção Psicossocial (Caps) realizará, em todos os meses, atividades sobre temas como depressão, emoções, violências, vícios e sexualidade, começando em janeiro com informações sobre toda a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Guararema
Considerando a necessidade de se debater temas relacionados a questões mentais e emocionais, a Prefeitura de Guararema, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Guararema lança, em 2024, o projeto ’12 Meses de Saúde Mental: porque precisamos falar sobre saúde mental o ano inteiro”.
“Escolhemos temas por meio de pesquisa e reflexão o sobre os assuntos, sintomas e diagnósticos de transtornos mentais recorrentes em nosso cotidiano, que causam dúvidas, medos, preconceito e resistência ao tratamento”, explica a secretária municipal de Saúde, Adriana Martins.
“Acreditamos que o conhecimento prévio e a psicoeducação acerca destes temas também facilitará a compreensão, autorreflexão e desmistificação sobre os fatores relacionados à saúde mental e comportamentos de risco”, completa Jessica Falco, assessora da Pasta, responsável pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
As atividades, inclusive, serão realizadas no CAPS, ao número 240 da rua Dr. Silva Pinto, no Centro de Guararema, sempre gratuitas e voltadas aos pacientes e familiares, mas também poderão ser realizadas nos demais equipamentos da Prefeitura.
A programação começa em janeiro, tido como o mês da conscientização sobre Saúde Mental. Neste período, os profissionais da Saúde disseminam informações sobre a Rede de Atenção Psicossocial de Guararema (Raps), que tem o objetivo de promover o conhecimento da rede de atendimento de saúde mental do município e mostrar como se dá essa organização.
Em fevereiro será trabalhada a “Ansiedade e importância da atividade fìsica na saúde mental”; em março o “Impacto das condições sociais na saúde mental”, como desigualdade, desemprego, violências e outras; e em abril, que é o mês da conscientização sobre o autismo, os “Transtornos mentais na infância e adolescência”, como TEA e TDAH.
A programação continua em maio, o mês da luta antimanicomial, com “A medicalização das emoções”, e segue em junho, mês do orgulho LGBTQIAP+, com “Diversidade de gênero, sexualidade e saúde mental”.
Já em julho o diálogo é sobre “Depressão e transtorno bipolar”; em agosto sobre “Saúde mental e espiritualidade”; em setembro, quando tem início a campanha Setembro Amarelo, “Prevenção ao Suicídio”; e em outubro, dentro do Outubro Rosa, a “Saúde Mental da Mulher”, como sobrecarga, maternidade, violências e outras questões.
Em novembro a pauta é a “Saúde mental do homem e dependências”, como alcoolismo, dependência química, tabagismo e outras; e em dezembro as conversas se desdobram sobre “O papel da família e da rede de apoio no tratamento”.
Informações sobre as ações específicas de cada mês serão divulgadas pelos equipamentos da Prefeitura, e detalhes estão disponíveis pelo telefone do Caps, (11) 4695-2312.