Obra deve ser lançada no segundo semestre e tem como cenário o década de 1960 da cidade, alguns anos após a sua emancipação
Os laços familiares e a riqueza natural e imaterial de Ribeirão Pires fizeram da Estância o cenário ideal para o novo romance da autora Thais Gomide, 41, moradora de Indaiatuba. Intitulado ‘Uma Paixão Imortal’, a história, que se passa no auge dos anos 1960 e percorre locais como a Capela do Pilar e Mirante Santo Antônio, narra a amor entre Nerissa e Eduardo, que, segundo sinopse da obra, se conhecem em vibrante festa de Réveillon na Casa Amarela, um Sítio localizado em Ouro Fino.
A escolha de Ribeirão Pires como cenário para seu novo romance, segundo Thaís, autora e coreógrafa de formação, não foi à toa. “Eu sempre fui apaixonada por essa cidade. Além de laços familiares, o clima pacato, a natureza e o contexto histórico tão rico que só Ribeirão possui fazem da cidade o lugar perfeito para essa minha nova obra, que já está em fase final”, conta.
São as fotos e documentos históricos disponibilizados pelo CHL – Centro Histórico e Literário de Ribeirão Pires que ajudam a autora a viajar no tempo para escrever sua história e também a conhecer tradicionais pontos históricos da cidade, como o Mirante Santo Antônio, a estação de trem e a Capela do Pilar.
“A escrita na minha vida é a forma em que eu consigo me expressar. É a forma que eu eternizo sentimentos e pensamentos”, disse. “Eu danço desde os 6 anos e escrevo desde os 14, então a arte sempre esteve presente na minha vida”, ressalta.
O CHL possui uma ampla gama de fotos, documentos e jornais históricos que englobam toda a história de Ribeirão Pires, desde a sua fundação no século XVII, ainda como uma vila, passando pela sua emancipação em 1954 até os dias atuais.
O diretor de Patrimônio Histórico da Prefeitura, Marcílio Duarte, explica a importância de guardar as memórias da cidade. “A preservação de fotos e documentos históricos mantém viva a memória social, é uma riquíssima fonte de informação para pesquisadores e historiadores e ajudam a formar um panorama do desenvolvimento da nossa cidade. É por meio dessas fotos que podemos enxergar a cidade como um lugar de morada afetiva e não apenas de domicílio”
“Quanto a ter Ribeirão Pires retratada em uma obra ficcional, isso é importante porque reforça a cidade como um lugar simbólico, que nos permite comparar a cidade real com a imaginada dentro do recorte que a autora propõe”, continuou o historiador.
Uma Paixão Imortal – Numa vibrante festa de Réveillon na Casa Amarela, na cidade de Ribeirão Pires, envoltos pela magia da Valsa Vienense, Nerissa e Eduardo se entreolham. A dança os conecta, desencadeando uma história apaixonante repleta de romance e tragédia. Entre paisagens deslumbrantes e movimentos graciosos, seus destinos se entrelaçam, revelando um amor que desafia o tempo e as circunstâncias. Uma narrativa envolvente que transcende a festa, deixando uma marca indelével na trama do destino.