Equipe formada por psicólogas e assistente social realiza escuta ativa e acolhimento de estudantes da rede municipal
O APSE – Apoio Psicossocial Escolar da Prefeitura de Ribeirão Pires celebra nesta quarta-feira (21) dois anos de atividades na rede municipal de ensino. O projeto pioneiro que garante o acompanhamento dos estudantes da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental atingiu 1.600 acolhimentos desde junho de 2021. Somente no primeiro semestre de 2023, foram realizados 352 atendimentos na rede municipal.
O serviço pioneiro foi idealizado no contexto de pós-pandemia. Com a retomada gradativa das aulas, em agosto de 2021, o APSE atuou inicialmente nos processos de aprendizagem dos alunos. Atualmente, a equipe se concentra em demandas como evasão escolar, vulnerabilidade, insegurança alimentar e suspeitas de abuso.
“O bem-estar dos estudantes tem lugar de destaque entre as ações da Educação Municipal. Isso é indispensável para que as crianças e jovens tenham melhores condições para o aprendizado. Este trabalho, inclusive, integra os esforços da cidade em promover a cultura de paz dentro do ambiente escolar”, destacou o prefeito Guto Volpi.
Dentre as ações promovidas nas escolas municipais pela equipe do APSE, formada por psicólogas e assistente social, está a prevenção e combate ao bullying. Desde a implantação do programa, foram registradas 87 queixas relacionadas à prática. O método aplicado pelas profissionais junto aos alunos e profissionais da rede municipal é a escuta acolhedora individual e grupal. Os casos mais graves são encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS I).
“O programa é pautado no desenvolvimento integral dos alunos. Nosso apoio é focado principalmente em tirar essa carga de sentimentos das crianças. Com todo esse contexto, visamos a redução dos impactos psicossociais que interferem no rendimento escolar”, destaca Alana Araújo, diretora do APSE.
Para o desenvolvimento integral dos alunos, existe o trabalho da assistente social, que observa fatores que envolvem o mundo da criança, conforme relata, Larissa Umbelino. “O primeiro passo é entender o contexto social e econômico que a criança está inserida. Após isso, conseguimos identificar qual a necessidade dessa família e para onde podemos fazer o encaminhamento”, observa a assistente social da Prefeitura.