Educadores da EM Eng. Carlos Rohm realizaram bate papo e falaram também sobre Outubro Rosa
Com atividades especiais e que enaltecem os educadores da rede municipal, as escolas de Ribeirão Pires se prepararam para um dia dos professores especial. Seja com um enfeite diferenciado pelas paredes das unidades escolares, seja por atividades que uniu os educadores para trocar experiências e dividir os bons momentos do magistério.
Os professores e professoras da EM (Escola Municipal) Eng. Carlos Rohm II aproveitaram o dia e fizeram uma atividade que também uniu a conscientização sobre o Outubro Rosa, que promove a saúde da mulher, em especial o alerta sobre o câncer de mama.
Vestidas de rosa, as professoras começaram o dia com um bate papo sobre a importância de atuar como educadora e de como isso pode impactar positivamente na vida de milhares de estudantes que frequentam a rede municipal de ensino. Em uma conversa cheia de emoção, ficou claro que ser professor ou professora é mais do que uma profissão, é uma missão de vida.
Já na EM Yoshihiko Narita, as aulas seguem normalmente, com alunos compenetrados em sala de aula. Os professores, com giz em punho, passavam conteúdos diversos, na intenção de formar mais do que apenas estudantes, mas cidadãos conscientes.
Uma destas professoras é Débora Cavalcante Turquetti, 57 anos de idade, sendo 38 de magistério. Com seu jaleco, com o pó de giz na mão e com olhar que só os professores que sabem de sua missão têm, a educadora diz que também aprendeu muito com seus pupilos nestes quase 40 anos de sala de aula.
“Educação vai além de lousa e giz. Vi muitas mudanças nesse longo tempo que atuo como professora e percebo que hoje nós também temos muito que aprender com os nossos estudantes”, disse.
Com 25 anos na rede municipal e já aposentada das aulas do Estado de São Paulo, professora Débora tem uma difícil decisão pela frente. Em 2025, a docente pretende deixar o giz de lado e pendurar o jaleco. “Foram 38 anos de dedicação aos estudantes. Mas, agora preciso me dedicar à minha família”, declarou a professora com os olhos marejados. Apesar do plano, a educadora sabe que essa, talvez, seja sua decisão mais árdua. “Não sei como vai ser depois que me aposentar, mas sei que sentirei muita falta da lousa e dos bastões de giz”, revelou.
Já a professora de Educação Física da Secretaria de Esportes e Lazer, Sabrina Plana, contou que sua escolheu a profissão em busca de tornar-se uma agente de transformação social.
“Meu objetivo sempre foi trabalhar na área da saúde. Como educadora física, consegui abranger todas as áreas. Por meio de exercícios de ginástica, jogos e brincadeiras, contribuo para o desenvolvimento motor e cognitivo das pessoas. Além de cuidar da saúde física e mental dos indivíduos, ser professora reforça a importância para a socialização das pessoas”. Sabrina Plana faz parte do quadro de profissionais da Pasta há 18 anos.