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Suzano é a melhor cidade da região no ranking ‘Desafios da Gestão Municipal’

Avaliação ocorreu entre os cem maiores municípios do Brasil nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública e Saneamento Básico.


O trabalho realizado pela atual gestão nos últimos oito anos colocou Suzano como a cidade mais bem posicionada do Alto Tietê no estudo “Desafios da Gestão Municipal” (DGM), lançado na última semana pela Macroplan Consultoria e Analytics, uma empresa brasileira de consultoria que possui atuação em todo o país. Em uma escala de 0 a 1, a cidade alcançou 0,652 ponto no índice geral, ficando como a 32ª melhor entre as cem maiores do Brasil (acima de 273,5 mil habitantes), que, somadas, representam 44,2% de tudo o que é produzido em território nacional.


O município também ficou entre os 20 melhores do Estado de São Paulo e na 22ª colocação quando são consideradas apenas cidades da região Sudeste do País.


O resultado mais expressivo foi obtido na Segurança Pública, área em que a cidade ficou na 4ª colocação entre as cem do Brasil, atrás apenas da capital paulista e dos municípios de Santo André e Mauá, no ABC Paulista. Com 0,919 ponto na escala, a cidade ganhou 12 posições no comparativo com o primeiro ano do estudo (2010). Para obter o resultado, foram analisados indicadores de homicídios e óbitos no trânsito e a cidade não só reduziu seus números com o passar dos anos como os manteve abaixo da média nacional.


Em 2022, a taxa de homicídios ocorridos na cidade foi de 8,1 para cada 100 mil habitantes, com média nacional na faixa dos 20,8. Em um comparativo com 2010, a queda foi acentuada, já que naquele ano a taxa foi de 18,3 mortes para a mesma quantidade de habitantes. No início da atual gestão (2017), o município registrou 14,4 mortes para cada 100 mil pessoas. Com relação ao número de óbitos no trânsito, a queda foi de 13,3 (2010) para 3,9 (2022). Se o comparativo for feito com o início da gestão, a redução foi de 72,3%, passando de 14,1 (2017) para os 3,9 do estudo atual.


Na avaliação do prefeito Rodrigo Ashiuchi, as várias ações realizadas ao longo da gestão contribuíram com a redução dos números. “Armamos nossa GCM (Guarda Civil Municipal), investimos em ações de conscientização, implantamos o monitoramento com a CSI (Central de Segurança Integrada) e mantivemos um ótimo relacionamento com o Governo do Estado, o que possibilitou que as polícias Civil e Militar atuassem fortemente em Suzano. Fizemos diversas outras ações, não só de denúncias, mas para o trânsito também, como manutenção constante das sinalizações vertical e horizontal, atividades educativas, entre outras. Isso impactou na redução no número de acidentes. Foi um trabalho completo para o reforço da segurança na cidade”, ressaltou o chefe do Poder Executivo municipal.


Educação
Na área da Educação, Suzano ficou na 29ª colocação com 0,627 ponto, ganhando duas posições em comparação com 2010. Isso aconteceu graças ao desempenho satisfatório obtido nos quatro indicadores avaliados na área.
A cidade superou a média nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), tanto do Ensino Fundamental I quanto do II da rede pública. No primeiro, a média geral foi de 5,8 no ano passado e a pontuação obtida pela cidade foi 6. No segundo, Suzano conquistou nota 5, frente aos 4,8 do País.


Um dos indicadores avaliados na área da Educação foi o de razão entre matrículas na pré-escola e o número de crianças de 4 a 5 anos da cidade. Suzano, que atendia 81,8% em 2010 e 99,9% em 2017, agora atende 100% deste público. A média nacional atual é de 96,3% – percentual menor que o registrado no município.


Ashiuchi comemorou os resultados do balanço e enalteceu as ações realizadas. “Quando assumimos em 2017, uma das nossas prioridades era ampliar o número de vagas em escolas e creches. Por isso implantamos 25 unidades educacionais nestes últimos anos, além de ofertar merenda, material e uniforme de qualidade. Vale destacar que, desde o início, nos preocupamos com um ensino de qualidade, o que refletiu diretamente nos dados obtidos no Ideb”, destacou.


Saúde
Assim como na Educação, o estudo também avaliou quatro indicadores na área da Saúde. A cidade ficou na 44ª colocação, com 0,502 ponto conquistado, apresentando desempenho satisfatório nos quatros quesitos em comparação com a última média nacional registrada.
A análise mostra que a cidade fechou 2022 com taxa de mortalidade infantil de 11,3 para cada mil nascidos vivos – abaixo dos 12,2 de média do país. A proporção de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal foi igual a 77,7% em Suzano, acima dos 73,6% de média dos cem municípios do painel. Há ainda o indicador de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que em 2022 foi de 336,5 por cem mil habitantes entre 30 e 69 anos.


Por sua vez, a taxa de cobertura da população por equipes de Atenção Básica em Suzano alcançou 68,4% em 2023 – número maior que o dobro do registrado no início da gestão (34% em 2017). “Entregamos seis novos postos de saúde nos últimos oito anos e reformamos todos os já existentes porque sabíamos que precisaríamos atender bem nossa população. Hoje temos um cenário totalmente diferente, o paciente se sente melhor acolhido e com mais recursos em nossas unidades. Isso fez com que dobrássemos a cobertura. Nosso trabalho está sendo reconhecido”, avaliou o prefeito.


Saneamento Básico
A quarta área avaliada foi a de Saneamento Básico. Nela, Suzano ficou na 46ª posição, com 0,840 ponto conquistado. Os cinco indicadores presentes consideram dados de 2022, sendo o primeiro deles a taxa de cobertura de coleta de resíduos domiciliares, em que a cidade apresentou 100% de sua população atendida, superando a média entre as cem maiores do país (98,3%). Já o índice de abastecimento de água fechou em 93,7% em 2022, alcançando 288.184 dos munícipes. O atendimento de esgoto chegou a 88,8% da população (272.950 pessoas), superando a média do estudo (77,4%).
Para Ashiuchi, a atuação da gestão na área de Saneamento Básico ajudou a classificar bem o município, mas ainda há muito a ser feito. “Suzano apresentou uma grande mudança durante os últimos oito anos. Muita gente que não tinha acesso a esgoto hoje tem. Superamos a média das cem cidades que estão conosco no estudo, mas entendemos que mais pessoas precisam ser alcançadas.

Temos certeza de que isso vai acontecer nos próximos anos porque o trabalho vai continuar sendo realizado de forma intensa, não só no Saneamento, mas em todas as outras áreas da nossa cidade”, finalizou o chefe do Poder Executivo municipal.

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