A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e apoio da Spturis, anuncia a 1ª edição do Festival Arquivo Aberto. O evento acontece na sede do Arquivo Histórico Municipal, no Bom Retiro, entre os dias 26 e 30 de setembro, com programação diversificada e gratuita. A relação completa de apresentações, palestras, exposições e oficinas pode ser acessada no site arquivohistorico.prefeitura.sp.gov.br/festival.
O evento foi criado para discutir a importância do patrimônio documental para a cidade do presente e do amanhã, além de aproximar os arquivos públicos da sociedade, tornando seus acervos e pesquisas mais acessíveis, visitados e difundidos. O Festival conta com 3 eixos programáticos: Diálogos, com palestras e rodas de conversas, com ênfase no valor educativo dos documentos, nas ferramentas de gestão e política documental; Laboratório de Formação, com minicursos e oficinas, partindo do conhecimento teórico para testar novas práticas em laboratório; e a Ocupação Arquivo Vivo, um percurso de intervenções e vivências culturais, contemplando diversas linguagens artísticas.
O evento tem início na terça-feira, dia 26, às 18h, com a apresentação musical do Ensemble da Fundação Theatro Municipal e se encerra no sábado, dia 30, com o grupo folclórico boliviano Fraternidad Caporales Mi Viejo San Simón, que se apresenta na Praça Coronel Fernando Prestes, 152, diante do Edifício Ramos de Azevedo, sede do Arquivo Histórico de São Paulo e patrimônio material da cidade.
Entre os destaques, estão a palestra “Acervo documental e presença indígena em São Paulo”, com Canê Minguê, chefe e líder espiritual do povo Indígena Dofurêm Guaianá. A conversa acontece dia 27, 9h. No mesmo dia, às 15h, acontece a palestra “A fabricação do disco de vinil como preservação de fonogramas e legado musical”, com representantes da o Selo Vinil Brasil e do Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo, e conta a história da preservação e desenvolvimento da cultura fabril de discos de vinil. Já a roda de conversa Memórias periféricas da cidade de São Paulo, com CPDOC Guaianás e Centro de Memória Queixadas, acontece dia 29, discutindo as formas de registro, estudo e difusão da memória urbana das periferias.
O Festival inclui também duas peças da Cia Teatro Íntimo: 220 Cartas de Amor, no dia 27, às 21h, e Stonewall, no dia 29, às 19h. Entre outras peças teatrais, estão a infantojuvenil Se Essa Rua Fosse Minha, da Cia do Liquidificador, dia 30, às 14h; e Algum Desses é Seu Parente?, do Coletivo Estopô Balaio, dia 28, às 19h. Entre as apresentações musicais, o Choro de Mil Folhas (Klezmer Três Rios) apresenta Choro e Klezmer na Praça, dia 29, às 20h.
No sábado, dia 30, acontece também a oficina com caminhada “Desenho urbano na AHM e imediações” com Urban Sketchers SP, grupo de artistas que se encontram periodicamente para desenhar a cidade. A proposta do evento é promover um encontro de desenho com foco no edifício do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo e no seu entorno.
Entre as oficinas, Noções básicas de conservação para documentos pessoais, com Shirley Silva, no dia 27, aborda alguns fatores de risco e condições ideais para a guarda, acondicionamento e limpeza de tipologias como: documentos avulsos, livros, fotografias e álbuns. Desenvolvida especialmente pela equipe educativa do Museu da Cidade de São Paulo, a oficina Descobrindo Patrimônios: oficina de carimbos para crianças, com Giovanni Fernandes e Amanda Filgueiras, acontece dia 28, às 15h, introduzindo as crianças ao mundo da arte e do patrimônio cultural de uma forma divertida e educativa.