Ao arremessar a pequena pedra num lago, observamos minúscula colisão entre a solidez da brita com o estado líquido, que se amolda à forma rígida da rocha, gerando nas águas pequenas ondas em forma de anéis. As pequenas esferas formadas se dispersam, inflando a circunferência, fulminando em grandes formatos. A calmaria do açude é rompida pelo pedrisco.
Algo pequeno, de aparente insignificância, pode gerar no início pequena onda que, ao término, culmina em um tsunami.
Aquela feridinha, minúscula, se cutucada e não tratada transforma-se em sórdidas chagas, de difícil recuperação.
Voltando a questão da pedra. Não da pedra de basalto ou mármore. Mas uma pedra também de pequenas dimensões, que aparenta singeleza, mas que, a exemplo da brita em choque com a água, gera no início pequena reação, mas logo ascende repercussão gigante.
O jovem desatento pensa que algo pequeno é apenas “algo pequeno”. Apenas “uma” e quando percebe (ou sequer percebe), perdeu o controle. A nanica “pedra” gerou grande problema à saúde física e mental, bem como à saúde familiar. Como assim? Apenas uma pedra? Sim!
Tudo se inicia em pequenas doses, mas quando menos se percebe, a leve brisa gerou o ciclone. O controle exauriu-se. O possuidor virou refém. A volta é possível…porém difícil!
Jovem, o mundo dispõe de boas virtudes, mas também de coisas ruins. Opte pelos livros, pela saúde, pela virtude. Uma simples pedrinha culmina em um meteoro. Evite qualquer curiosidade naquilo que não for saudável. Haverá sempre pedras nas veredas da vida. Desvie e siga para o caminho do progresso saudável.
Diga não às drogas!
André Luiz Costa de Melo Escrivão de PolÍcia- DP Central de Suzano
