Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição e outorgar-me o meu requerimento, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme o mandado do rei. Ester 5.8.
Muitas pessoas odeiam os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, porque Deus elegeu a semente deles para que Jesus, o Salvador do mundo, viesse. Esses herdeiros da promessa foram perseguidos por causa dessa escolha, mas sempre contaram com a proteção do Senhor e do Seu maravilhoso poder. O Inferno tentou de todas as formas destruir a nossa felicidade eterna, impedindo o Messias de nascer em Belém de Judá. Porém, Deus agiu na hora certa!
O versículo deste estudo se refere a um plano da rainha Ester. Essa história ocorreu no Império Medo-Persa, quando Assuero, conhecido como Artaxerxes, governava os medos-persas, os quais venceram a dinastia de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Israel ainda estava no cativeiro, e esses relatos se deram na fortaleza de Susã. Esse reino ia da Índia à Etiópia e era composto por 127 províncias.
Certa vez, Assuero convidou as autoridades do seu império para uma festa que duraria seis meses. Em um dia dessa festividade, a rainha Vasti se recusou a comparecer diante do rei.
Por causa disso, ele a proibiu de estar em sua presença (Et 1.19). Após esse acontecimento, fizeram um concurso em todo o país para escolher a nova rainha.
Mardoqueu, um sábio judeu, tinha uma prima a quem criara, Ester. Mais tarde, ela se tornaria esposa de Assuero. Deus concedeu a Mardoqueu a estratégia de ficar na entrada do palácio real. Um dia, ele ouviu uma conspiração para matar o soberano e denunciou a trama. Os autores dessa maquinação, Bigtã e Teres, foram presos e mortos.
Em Susã, havia um homem chamado Hamã, que emergia como o segundo do reino e odiava os descendentes dos patriarcas. Ele conseguiu o que queria: enganar Assuero. Após essa manipulação, o rei assinou um decreto, ordenando a morte dos filhos de Israel presentes naquele território. Hamã tinha raiva de Mardoqueu e seus compatriotas, porque, quando ele entrava, todos o referenciavam, menos Mardoqueu. Isso irritava Hamã!
O ministério de Mardoqueu crescia diante de Deus. Assim, o primo de Ester ficou sabendo da armadilha de Hamã e agiu, pedindo a ela que falasse com Assuero. Porém, Ester lhe falou que, mesmo sendo a rainha, não poderia entrar na presença real sem autorização.
Mas o primo argumentou: Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Et 4.14).
Assim, Ester pediu que jejuassem e orassem com ela. Sentindo o momento de falar com o rei, dirigiu-se com fé ao jardim. Assuero a viu e estendeu o bastão para ela, aprovando a sua presença. Então, a destruição do plano maligno se iniciava. Ela convidou o rei para um banquete, solicitou a presença de Hamã e repetiu o convite a ambos.
Hamã alegrou-se e contou aos seus a honraria que lhe seria prestada. Sua mulher o advertiu de que poderia ser o seu fim, e foi o que aconteceu. Ester falou do plano contra seu povo, e Assuero atendeu à sua súplica (leia o livro de Ester, do capítulo 5 ao 9). Deus vela em justiça!
Em Cristo, com amor, Missionário R. R. Soares da Igreja Internacional da Graça de Deus