A Patrulha Maria da Penha de Mogi das Cruzes, realizou entre janeiro e outubro 35 prisões de acusados de violência doméstica e de descumprimento de medidas protetivas. O balanço foi divulgado pela Guarda Municipal e indica que 285 vítimas de violência doméstica estão sendo acompanhadas atualmente pelo grupamento.
No período, a Patrulha Maria da Penha atendeu 23 ocorrências de violência doméstica e 89 ocorrências por descumprimento de medida protetiva, além de 50 ocorrências diversas. Nos primeiros dez meses do ano, a patrulha realizou 3.543 rondas.
“A violência contra a mulher é um problema que, infelizmente, está presente em todo o Brasil e merece uma atenção especial dos órgãos de atendimento social e de segurança. A Patrulha Maria da Penha é parte importante nas ações da Prefeitura de Mogi das Cruzes no enfrentamento à violência contra a mulher, que busca oferecer mais segurança a estas vítimas para que elas possam seguir suas vidas”, afirmou o secretário municipal de Segurança, Toriel Sardinha.
Na última semana, a atuação da Patrulha Maria da Penha foi homenageada pela Câmara Municipal, em sessão realizada na sede do Poder Legislativo do município.
O secretário lembrou que o trabalho da Patrulha Maria da Penha é realizado por meio de rondas nas regiões de residência e trabalho das mulheres acompanhadas, bem como com contatos telefônicos com elas. Também é feito o atendimento a denúncias recebidas durante o patrulhamento ou pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia.
Durante o ano de 2022, a Patrulha Maria da Penha em Mogi das Cruzes realizou 2.999 rondas, 44 prisões em flagrante e atendeu 90 ocorrências.
A Guarda Municipal de Mogi das Cruzes atende a emergências pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia. Nos casos de violência contra a mulher, os atendimentos são direcionados para a Patrulha Maria da Penha conforme necessidades.
O atendimento à mulher vítima de violência doméstica é realizado de forma intersetorial na estrutura da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social, o município conta com uma unidade de acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de ameaça ou risco de morte em razão da violência doméstica ou familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.
São 20 vagas e o endereço é sigiloso, para a segurança das abrigadas e de seus filhos. O funcionamento é ininterrupto e conta com equipe multidisciplinar para atendimento e apoio (Psicóloga, Assistente Social e Educadoras Sociais).
Os contatos com o serviço são feitos em atendimento nas Delegacias de Defesa da Mulher ou em Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Além de proteger, atender e acolher, o abrigo também desenvolve algumas atividades e encaminhamentos que visam propiciar o início da reestruturação da vida e a superação da situação de violência. Os telefones de contato para o serviço são 4728-1878 ou 4725-9826.
As pessoas em situação de vulnerabilidade social e que precisam de auxílio podem procurar a Secretaria de Assistência Social, para inscrição no Cadastro Único e possível inserção em programas de transferência de renda. A Prefeitura também disponibiliza cursos profissionalizantes gratuitos, por meio de programas como Acessuas/ Conduz, também da Assistência Social e também por iniciativa do Fundo Social.