Nova lei de trânsito está gerando polêmica! Com multas que ultrapassam R$ 2,9 mil e suspensões de até dois anos, motoristas infratores enfrentarão um cenário de punições rigorosas.
Um novo projeto de lei promete transformar as regras das estradas, com multas altíssimas e punições severas, incluindo a suspensão da CNH por até dois anos.
A medida, que já causa alarde entre motoristas e especialistas, promete ser um divisor de águas na forma como o Brasil encara as ultrapassagens perigosas.
No coração dessa proposta está o endurecimento das regras contra ultrapassagens arriscadas, definidas como aquelas que colocam em risco a integridade de motoristas, passageiros, pedestres e ciclistas.
O Projeto de Lei 1405/24 sugere multas que podem ultrapassar os R$ 2,9 mil e suspensões longas da CNH para motoristas infratores, em uma tentativa de coibir comportamentos irresponsáveis.
De acordo com a proposta, ultrapassagens em locais proibidos ou realizadas em condições climáticas adversas serão consideradas infrações gravíssimas, sujeitas à multa de R$ 2.934,70, equivalente a dez vezes o valor base de uma multa gravíssima.
O infrator também enfrentará a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, com a possibilidade de dobrar para 24 meses em caso de reincidência no mesmo período.
Além disso, uma restrição inédita está prevista: motoristas punidos não poderão dirigir em rodovias por dois anos.
Essa medida busca criar uma “quarentena” que limite o acesso às vias de alta velocidade para aqueles que demonstraram imprudência, priorizando a segurança coletiva.
Estatísticas alarmantes embasam a proposta
Os defensores do projeto apontam para dados alarmantes.
Em 2023, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou mais de 2 milhões de infrações por ultrapassagens proibidas, enquanto apenas até julho de 2024, esse número já ultrapassava 1,1 milhão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), medidas rigorosas como multas elevadas e suspensões longas têm impacto direto na redução de acidentes e mortes no trânsito.
Esses dados são reforçados por especialistas, que afirmam que punições severas ajudam a criar uma cultura de respeito às leis e promovem a conscientização dos motoristas.
Conforme os autores do projeto, o objetivo é dissuadir comportamentos arriscados e proteger os mais vulneráveis, como pedestres e ciclistas.
Impactos previstos para o trânsito brasileiro caso seja aprovado, o projeto promete trazer transformações significativas na dinâmica do trânsito brasileiro.
Estudos sugerem que penalidades rigorosas incentivam a prudência e reduzem a ocorrência de ultrapassagens perigosas, criando um ambiente mais seguro para todos os usuários das vias.
Com a nova legislação, espera-se também um aumento na fiscalização, com autoridades reforçando o monitoramento em rodovias e vias urbanas.
Essa vigilância intensificada pode ser fundamental para consolidar o impacto das novas regras, garantindo que as penalidades sejam aplicadas de forma consistente e eficaz.
Outro aspecto relevante é o impacto psicológico nas atitudes dos motoristas.
Quando as punições tornam-se mais severas e amplamente divulgadas, a percepção do risco aumenta, o que pode levar a uma redução significativa nos comportamentos arriscados.
Essa mudança de mentalidade é essencial para que as vias brasileiras se tornem mais seguras.
De acordo com o Denatran, o histórico de não cumprimento de regras por parte de motoristas é um dos maiores desafios para a eficácia das leis de trânsito no Brasil.
Por isso, há quem defenda uma abordagem mais ampla, que combine punições rigorosas com incentivos positivos e educação.
O que vem pela frente?
O Projeto de Lei 1405/24 ainda precisa passar
pelas comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado no plenário da Câmara dos Deputados e no Senado.
Até o momento, a discussão sobre sua viabilidade e impacto segue mobilizando especialistas, motoristas e entidades de segurança viária.
No cenário atual, resta saber se essas medidas serão suficientes para coibir as ultrapassagens perigosas e reduzir os índices alarmantes de acidentes.
E você, acredita que punições mais severas podem mudar o comportamento dos motoristas brasileiros?